PF afirma que falsificação ocorreu para 'sustentar discurso contra vacinação'

Ofício da Operação Venire, que prendeu Mauro Cid e apreendeu celular de Bolsonaro, pontua que acusados motivaram condutas criminosas

Da redação

Bolsonaro e Mauro Cid
Reprodução/Redes Sociais

O ofício da Operação Venire, que apreendeu o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro e prendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid nesta quarta-feira (3) aponta que os envolvidos no suposto esquema de falsificação de cartões de vacinação ocorreu para acusados burlarem regras sanitárias e manter discurso contra vacinação contra Covid-19. 

No documento, o delegado da Polícia Federal Fábio Alvarez Shor pontua que os envolvidos teriam inserido os dados falsos de vacinação para “proteger e garantir a permanência no poder das pessoas que representam a ideologia professada”. 

O delegado relembra o inquérito que investiga o ‘Gabinete do Ódio’, que amplificou e difundiu notícias falsas envolvendo a pandemia de Covid-19 nas redes sociais. Além disso, o delegado pontua que os assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teriam utilizado o esquema de falsificação para entrar ilegalmente nos Estados Unidos. 

Segundo o documento, Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro, que acompanharam Bolsonaro na estadia nos Estados Unidos, teriam obtido o certificado para poder adentrar nos EUA, assim como Mauro Cid e a esposa, Gabriela Cid. 

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