A Polícia Federal informou na noite deste sábado que abriu um inquérito para investigar a execução de Vinicius Gritzbach, delator do PCC, morto nesta sexta-feira (8) no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
A corporação declarou, por meio de comunicado, que a investigação será realizada de forma integrada com Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição.
Os principais argumentos para a investigação também ser conduzida pela Polícia Federal são o fato de que a execução ocorreu no maior aeroporto do país, atrapalhando os trabalhos no local e tomou níveis nacionais.
Os criminosos deram pelo menos 30 tiros na direção do empresário, que morreu na hora. Outras três pessoas foram feridas, mas não correm risco de morte. O repórter Marcelo Moreira afirmou que, segundo suas fontes, esse ataque foi uma execução após o empresário delatar um grande esquema do crime organizado. Ele estava desembarcando no aeroporto depois de uma viagem internacional.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. Ele foi vítima de um atentado, na noite de Natal do ano passado, quando passava a data com a família. Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. Ele foi vítima de um atentado, na noite de Natal do ano passado, quando passava a data com a família.