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Imigrantes com tatuagens de Jordan entram na mira de Trump e podem ser deportadas; entenda

Em seu retorno à Casa Branca, Trump prometeu combater a gangue venezuelana Tren de Aragua

Da redação

Imigrantes com tatuagens de Jordan entram na mira de Trump e podem ser deportadas; entenda
Trump, presidente dos Estados Unidos
Win McNamee/Pool via REUTERS

Venezuelanos nos Estados Unidos com tatuagens de Michael Jordan passaram a ser vinculados ao grupo Tren de Aragua (TdA), a quem Donald Trump classificou como organização terrorista em seu retorno à Casa Branca.

Segundo agências e publicações dos Estados Unidos, tatuagens da silhueta do astro do basquete, com o número 23, seriam indícios de participação na gangue.

Outras tatuagens também passaram a ser observadas pelas autoridades, tais como o desenho de uma estrela, um trem, um fuzil AK-47 e o nome de uma música de trap latino.

Trump, que voltou ao poder nos Estados Unidos com a promessa de deportações em massa, invocou uma lei de 1798 para deportar migrantes irregulares, entre eles supostos membros do Tren de Aragua (TdA).

No final de março, 238 venezuelanos foram enviados para uma prisão de segurança máxima em El Salvador por suposta participação na gangue.

Segundo Ronna Rísquez, que escreveu um livro sobre a facção da Venezuela, em entrevista para a AFP, as tatuagens “não são uma forma de identificar os membros” do TdA, que não exigiria esse tipo de identificação a seus membros.

O TdA surgiu na Venezuela em 2014 e expandiu as operações para outros países, entre eles os Estados Unidos. Nos EUA, o grupo é acusado de extorsão, homicídios, tráfico de drogas e de migrantes. Por isso, entrou na mira do governo Trump.

Depois da prisão de mais de 230 venezuelanos, no final de março deste ano, presidente dos EUA disse que os deportados faziam parte de um "grupo perigoso" e "passaram por um rigoroso processo de investigação, que continuará em El Salvador".

O governo Trump promete revisar os casos para evitar prisões indevidas.

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