Peritos perdem dados do celular de brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner

Informações contidas no celular do brasileiro que apontou arma contra Cristina Kirchner eram tidas como essenciais para as investigações

Da redação com BandNews TV

Peritos perdem dados de celular do brasileiro que tentou matar Kirchner Reprodução
Peritos perdem dados de celular do brasileiro que tentou matar Kirchner
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Os peritos encarregados do desbloqueio do celular do brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner perderam as informações do aparelho. O dispositivo foi resetado às configurações de fábrica, segundo informou a imprensa argentina. Fernando Andrés Sabag Montiel tentou atirar no rosto da vice-presidente da Argentina.

Segundo os jornais Clarín e La Nación, uma divisão da Polícia Federal da Argentina tentou desbloquear o celular por meio de um software, mas não conseguiu. Em seguida, foi encaminhado para a Polícia de Segurança Aeroportuária e ficou guardado em um cofre.

Técnicos ouvidos pelos jornais disseram que, ao tentarem acessar as informações do telefone, notaram uma mensagem que indicava que o aparelho tinha sido formatado. O conteúdo é era tido como fundamental pelas autoridades argentinas para desvendar a possível participação de outras pessoas no atentado e se o crime foi premeditado.

O atentado contra Cristina Kirchner aconteceu na noite da última quinta-feira (1º), no bairro onde mora a política, em Buenos Aires. O assassinato não se consumou porque a arma usada pelo brasileiro falhou. Ele foi preso em seguida. 

Na sexta-feira (2), a polícia foi à casa de Fernando, subúrbio de Buenos Aires, e encontrou 100 balas. Segundo as investigações, a arma usada é pistola semiautomática Bersa, de fabricação argentina, que continha cinco balas e um carregador.

Nas redes sociais, vídeos mostram Fernando sendo entrevistado por televisões argentinas com críticas aos planos sociais governo. Em algumas fotos, ele aparece com tatuagens com símbolos nazistas e comentários de ódio.

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