"Pequena África", no Rio de Janeiro, tem berço do samba e preserva cultura afro-brasileira

Porto atracador de pessoas escravizadas virou um ponto turístico que valoriza o legado africano no Brasil

Da Redação, com Band Notícias

A cidade do Rio de Janeiro tem uma região que preserva a cultura afro-brasileira. A “Pequena África” é destaque da série “Áfricas do Brasil” exibida no Band Notícias durante a semana da Consciência Negra.

A “Pequena África” fica na região onde hoje estão os bairros Gamboa, Santo Cristo, Praça Mauá, Saúde e Cidade Nova. O local tem esse nome porque antigamente, na época da escravidão, tinha o maior porto atracador de pessoas escravizadas da América Latina.

Aos poucos os negros foram libertados, criaram um senso de comunidade e implantaram elementos importantes da cultura africana no Brasil, como a religião, as comidas e o samba.

Um local conhecido como Pedra do Sal é chamado de “berço do samba”, pois foi onde artistas importantes do ritmo, como Donga, João da Baiana e Pixinguinha, se encontraram para cantar e compor. Após interações com músicas africanas e de outras regiões do Brasil, o samba tomou forma no Rio de Janeiro. 

Atualmente a “Pequena África” é um ponto turístico não só para negros, mas também para brancos que desejam aprender a importância da cultura afro-brasileira. 

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