Ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães vira réu por assédio e importunação

Ex-presidente da Caixa deve responder a 15 acusações na Justiça e denúncia prevê agravamento das penas

Da redação

Pedro Guimarães é acusado de assédio e importunação sexual
Reprodução/Agência Brasil

A Justiça Federal aceitou a denúncia e tornou réu Pedro Guimarães. O ex-presidente da Caixa Econômica Federal é acusado de assédio e importunação sexual na época em que estava no cargo. 

Pedro Guimarães deve responder a sete acusações de assédio sexual e oito de importunação sexual. O crime de assédio tem pena de até dois anos de prisão e o de importunação, até cinco. 

A denúncia na Justiça também prevê o agravamento das penas pelo fato dele ter poder sobre as vítimas, que eram funcionárias da Caixa. 

Relembre o caso

O então presidente da Caixa Econômica Federal foi denunciado em junho de 2022 por um grupo de funcionárias. Segundo a denúncia, os assédios teriam ocorrido durante compromissos de trabalho. As situações envolvem toques íntimos não autorizados, abordagens e convites inadequados.

Logo após o vazamento das acusações, os canais internos da instituição receberam mais quatro denúncias. As vítimas teriam contado que os assédios aconteciam, principalmente, durante viagens do programa Caixa Mais Brasil, criado por Guimarães para descentralizar a gestão. Desde janeiro de 2019, foram feitas mais de 140 viagens.

Sob pressão, Pedro Guimarães pediu demissão após as denúncias. Para o lugar de Guimarães, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou Daniella Marques Consentino, ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia e pessoa de confiança do ministro Paulo Guedes.

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