Pazuello diz que respondeu às propostas da Pfizer

Versão do ex-ministro contradiz dois outros depoimentos de testemunhas da CPI da Pandemia

Da redação com BandNews TV

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que respondeu dezenas de vezes aos contatos da Pfizer. Ele afirmou que o contrato não foi assinado por conta de "cláusulas leoninas" e problemas logísticos, já que a vacina teria que ser armazenada a -70°C.

O presidente da Pfizer da América Latina, Carlos Murillo, corroborou com a versão de Wajngarten. O representante da empresa falou que ao menos três propostas, que poderiam ter fornecido 1,5 milhão de doses ainda em 2020, foram ignoradas.

O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu provas das respostas ao ex-ministro e falou que uma acareação com a participação dele e de Carlos Murillo pode ser feita para ver quem está faltando com a verdade.

Pazuello ainda relatou que órgãos de controle, como Advocacia-Geral da União, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, recomendaram a não assinatura do memorando de entendimento, que é um acordo prévio ao contrato de compra.

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