O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que respondeu dezenas de vezes aos contatos da Pfizer. Ele afirmou que o contrato não foi assinado por conta de "cláusulas leoninas" e problemas logísticos, já que a vacina teria que ser armazenada a -70°C.
Na semana passada, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, disse que uma carta da farmacêutica pedindo celeridade nas negociações ficou para por 2 meses sem resposta.
O presidente da Pfizer da América Latina, Carlos Murillo, corroborou com a versão de Wajngarten. O representante da empresa falou que ao menos três propostas, que poderiam ter fornecido 1,5 milhão de doses ainda em 2020, foram ignoradas.
O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu provas das respostas ao ex-ministro e falou que uma acareação com a participação dele e de Carlos Murillo pode ser feita para ver quem está faltando com a verdade.
Pazuello ainda relatou que órgãos de controle, como Advocacia-Geral da União, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, recomendaram a não assinatura do memorando de entendimento, que é um acordo prévio ao contrato de compra.