Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello confundiu o sobrenome do senador Angelo Coronel (PSD-BA) com uma patente militar.

“Queria aproveitar a sua formação e o seu conhecimento da área militar para esclarecer que quando um oficial da Polícia Militar ou oficial do Exército recebe uma missão, como por exemplo combater uma gangue ou uma facção, cumprir a missão dele não é acabar com o crime organizado daquele estado, e sim aquela fatia da missão que ele cumpre e, depois, retrai. A compreensão de missão é muito militar. É por isso que as pessoas não tenham compreendido quando a gente coloca ‘missão cumprida’”, afirmou Pazuello, referindo-se às declarações de que deixou o cargo porque a sua missão estaria cumprida.

Coronel, que participava da CPI de forma remota, esclareceu o mal entendido. “Queria comunicar o nosso general Pazuello que eu não sou militar. O Coronel é um sobrenome. Não participei de nenhuma tropa, nenhum comando da Polícia Militar ou do Exército ou da Aeronáutica”, afirmou.

"Gosto muito das Forças Armadas e das polícias, me identifico bem, mas eu não sou militar, sem desmerecer quem é", concluiu Coronel, rindo discretamente enquanto era possível ouvir as risadas dos colegas senadores que participam da CPI presencialmente.