Paulo Ricardo lamenta morte de Luiz Schiavon, do RPM: 'Ficam as canções'

Tecladista que fundou a banda nos anos 1980 morreu nesta quinta-feira (15), aos 64 anos

Da redação

O cantor Paulo Ricardo publicou nas redes sociais uma mensagem lamentando a morte do músico Luiz Schiavon, com quem formou a banda RPM nos anos 80. “Ficam as canções, as lembranças maravilhosas e os meus sentimentos”, afirmou Paulo Ricardo. Tecladista e fundador da banda de rock que fez muito sucesso no país, Luiz Schiavon morreu nesta quinta-feira (15) aos 64 anos em São Paulo, em decorrência de uma doença autoimune.

Paulo Ricardo disse que conheceu Schiavon no verão de 1979, em um ensaio de um grupo cover de Deep Purple em São Paulo. “O tecladista então me perguntou se eu faria uma letra para uma música dele e ali começou uma parceria que, algumas bandas depois, viria a se tornar o RPM”, escreveu.

O primeiro álbum do RPM fez muito sucesso nos anos 80 (Foto: Reprodução)

Além de Paulo Ricardo e Schiavon, o RPM tinha o guitarrista Fernando Deluqui e o baterias Paulo Pagni, o P. A., que morreu em 2019.

"Nesta época trabalhávamos diariamente no sobrado da casa dos pais de Schia, na rua Cardeal Arcoverde em Pinheiros, no repertório que viria a ser nosso primeiro álbum, ‘Revoluções por Minuto"’, sob os olhares de reprovação de sua mãe, que gostaria de vê-lo arquiteto e não gostava nada da má influência daquele moleque que dizia, ‘Dona Edméia, um dia a senhora ainda vai pendurar um disco de ouro na parede da sua sala’! Foram muitos, graças a Deus! Ficam as canções, as lembranças maravilhosas e os meus sentimentos aos fãs, amigos e familiares."

Maestro, compositor, fundador e tecladista de uma das maiores bandas do rock nacional, a família de Schiavon o descreve como um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. O velório será reservado aos familiares e amigos próximos, e pediu para que os fãs e a imprensa respeitem a decisão.

“Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, diz trecho do comunicado. 

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