Pimenta sobre 1º ano de governo Lula: ‘Saldo do trabalho superou expectativas’

Em entrevista ao BandNews TV, o ministro-chefe da Secom declarou que, no momento, não há ‘movimentação que aponte para uma reforma ministerial’

Da Redação, com BandNews TV

Ministro Paulo Pimenta em entrevista ao BandNews TV
Reprodução/BandNews TV

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, fez um balanço do primeiro ano de governo Lula e declarou, em entrevista ao BandNews TV, que “o saldo do trabalho [em 2023] superou as expectativas”. 

“Fazer o balanço do primeiro ano do governo, na realidade, você faz o balanço do Brasil. Crescimento da atividade econômica, inflação controlada, taxa de desemprego é a menor desde 2015, bolsa de valores batendo todos os recordes, aprovamos a reforma tributária, realocamos o povo brasileiro em todos os programas que haviam sido extintos”, disse Pimenta. 

“Então, o saldo de tudo aquilo que foi feito é muito positivo. O Brasil voltou a ter um protagonismo internacional. O preço dos combustíveis diminuiu, da alimentação caiu, o salário mínimo recuperou o poder de compra acima da inflação (...). O saldo do trabalho realizado nesse primeiro ano é extremamente positivo e que superou todas as expectativas”, completou o ministro. 

Apesar do saldo positivo, ainda há desafios do governo, como conquistar a maioria no Congresso, além de melhorar a articulação com os parlamentares em busca de pautas importantes para o Executivo. 

“O mesmo povo que elegeu o presidente Lula, não deu a maioria na Câmara ou no Senado. Nós vivemos um regime presidencialista, que busca, permanentemente, o equilíbrio, autonomia e harmonia prevista na Constituição entre os Poderes. Vejo isso com muita naturalidade. Se o governo não tem maioria no Congresso, é preciso estabelecer um processo permanente de diálogo para chegar no equilíbrio”, destacou o ministro-chefe da Secom. 

Reforma ministerial 

Em relação a uma possível reforma ministerial para dar mais espaço aos partidos que compõe a base do governo, Paulo Pimenta afirmou que a decisão é do presidente Lula. 

“Com a ida do ministro Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal (STF), naturalmente o presidente precisa fazer uma indicação ao Ministério da Justiça, que é uma pasta importante e estratégica para o país. Mas eu não vejo, no horizonte, nenhuma movimentação que aponte para uma reforma ministerial”, destacou Pimenta. 

“Se, eventualmente, precisar fazer algum ajuste, o presidente fará isto em um momento oportuno, mas nós não estamos vivendo um ambiente de reforma ministerial”, acrescentou o ministro-chefe. 

Reforma administrativa 

“Costumo dizer que existem determinados temas que não são pautas do governo”, afirmou Paulo Pimenta ao citar o exemplo da reforma tributária, promulgada pelo Congresso. Para ele, a reforma administrativa é um tema da sociedade. 

“É uma pauta prioritária do governo o tema da reforma administrativa? Não é, porque temos outras prioridades, como concluir a regulamentação da reforma tributária. A nossa pauta prioritária hoje é para fazer com que a gente possa gerar emprego, renda, criar oportunidades. O presidente da Câmara é o Arthur Lira, o Parlamento tem essa prerrogativa de propor agenda, de conduzir determinados debates. É evidente que quando esse debate for proposto, o governo vai participar”, finalizou. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.