É possível deixar os problemas do lado de fora da empresa e separar o "CPF" do "CNPJ"? É comum que as políticas corporativas exijam que um profissional seja imparcial ao lidar com as questões pessoais e profissionais, mas o especialista em RH, Adriano Lima, contraria o tópico acima.
Em entrevista ao ao podcast Passa Lá no RH, Adriano destacou que “talvez isso fosse possível quando as pessoas se enganavam dizendo que seriam profissionais e que o lado pessoal ficou de fora da empresa”.
O especialista destacou que, muitas vezes, a queda no desempenho de um colaborador diz respeito a áreas da vida pessoal - e que a oscilação é comum, mas deve ser cuidada com atenção.
"Muitas vezes, não é um problema de não estar com o gestor ou posição certa, mas no conjunto enquanto ser humano. Se uma pessoa tiver algum problema na dimensão familiar, pode ser que o desempenho dela descarrilhe e atinja outras dimensões", completou.
Paralelo a isso, a diretora de RH do Grupo Bandeirantes, Juliene Salvan, disse que a chave “liga e desliga” não existe em grande parte das empresas e que é “aceitável” que as questões pessoais reflitam no ambiente profissional”.
“A Joana é repórter e apresentadora, mas também é filha, neta, esposa... é tudo isso no mesmo lugar. Não tem mais a chave do ‘liga e desliga’, dependendo do ambiente e da cultura que você trabalha", completou.
O episódio completo será exibido no canal do YouTube do Band Jornalismo e em todas as plataformas de áudio, nesta segunda-feira (30), às 20h30. A apresentação é da jornalista Joana Treptow e de Juliane Salvan, diretora de RH da Band, e a produção é de Emanuele Braga.