Na era do acesso ultraveloz aos diversos conteúdos disponíveis na internet, trabalhar como influenciador tornar-se um desejo cada vez mais comum. Atualmente, viralizar na rede vai além de alguns minutos de fama. Para quem tem compromisso, a prática pode ser sinônimo de profissão e rentabilidade financeira.
O quinto episódio desta temporada do Passa Lá no RH tratou exatamente do “marketing de influência”, prática que ganhou ainda mais força após a pandemia, em decorrência da potencialização da internet como ferramenta de trabalho.
As entrevistadas deste Passa Lá no RH foram Lídia Souza e Ana Gabriela, fundadoras da agência de marketing de influência "Gente". A apresentação é da jornalista Treptow e da diretora de RH da Band, Juliene Salvan.
O que é o “marketing de influência”?
Entre os assuntos abordados, as convidadas explicaram o conceito do “marketing de influência”. De forma simplificada, segundo Lídia, a prática faz com que consumidor deixe de ser influenciado apenas pelas pessoas que o cercam para passar a ter amis acesso aos criadores de conteúdo on-line.
“As formas tradicionais de marketing tiveram que incluir, nos seus pilares, o marketing de influência, para a gente deixar de ser influenciado pela nossa bolha, as pessoas que nos cercam, para sermos influenciados pelos influenciadores digitais. É mais uma forma de fazer marketing por meio desses creators on-line”, explicou Lídia.
Vantagens de ser influencer
Nesse sentido, a fundadora da “Gente” listou as principais vantagens da carreira de influencer, apesar de destacar que a receita para o sucesso depende de vários fatores, o que inclui os algoritmos e a maturidade emocional e profissional. Veja alguns atrativos abaixo:
- flexibilidade de horário;
- autonomia para trabalhar em qualquer lugar;
- monetização direta das plataformas; e
- diversificação da renda, a exemplo da monetização direta, publicidade e até criação de marca.
Agregar valor ao conteúdo
Por fim, a dica essencial para quem pensa em iniciar a carreira de influenciador: agregar valor ao conteúdo. Para Ana Gabriela, é essencial ter um objetivo claro, seja para o humor, seja para ensinar algo.
“O algoritmo muda o tempo inteiro. Então, se você ficar focado, de repente, só no algoritmo, só nas visualizações, só no número de curtidas, não vai rolar. Então, você tem que focar mais no conteúdo. Focar em algo mais divertido ou em algum conteúdo explicativo, ou que ensina alguma coisa para alguém. Você tem que gerar valor naquele conteúdo que está produzindo”, completou Ana Gabriela.