O governo do Rio Grande do Sul afirma que tem como prioridade encontrar os dois bombeiros desaparecidos durante o incêndio que atingiu o prédio da Secretaria de Segurança Pública do Estado, em Porto Alegre. O fogo começou na noite desta quarta-feira (14).
A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as circunstâncias. Quatro servidoras que estavam no edifício quando as chamas começaram foram ouvidas. Elas chegaram a tentar combater o fogo com extintores. O prédio da Secretaria de Segurança Pública dispunha de um plano contra incêndios desde maio de 2018, mas o processo de melhorias, que estava no segundo mês do cronograma, começou em maio de 2021.
As chamas começaram no 4º andar e rapidamente se espalharam pelo edifício. Uma parte da estrutura desabou. Todos que estavam no prédio conseguiram deixar o local. Segundo o vice-governador gaúcho, Ranolfo Vieira Júnior, o prédio deve ser interditado.
Um gabinete de crise foi criado pelo governo do estado para apurar o que causou o incêndio. Além da Secretaria de Segurança Pública, o espaço abrigava a sede do Detran, o setor administrativo do Instituto-Geral de Perícias e o Centro de Integrado de Comando e Controle, responsável pelo atendimento às emergências pelo telefone 190.
O serviço chegou a ficar fora do ar e a operação foi transferida para uma unidade da Polícia Militar de Porto Alegre.
Apesar disso, Ranolfo Vieira Júnior disse que o patrulhamento da cidade não foi prejudicado pela ocorrência.
Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel César Eduardo Bonfati, o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios do prédio estava em dia.
Pelas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou o episódio. Ele estava em viagem oficial durante o incêndio.