Parlamentares dizem que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou vender o relógio da marca de luxo Rolex recebido pelo então mandatário em uma viagem oficial à Arábia Saudita.
As fontes consultadas pela Band fazem parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que teriam documentos que comprovam a ação.
O relógio da marca Rolex é descrito como um modelo Oyster Perpetual Day Date em ouro branco, platina e diamantes, com pulseira modelo Presidente, caixa em madrepérola e diamantes.
CPMI quebra sigilos de Mauro Cid
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro quebrou na quinta-feira (3) uma série de sigilos bancários, fiscais, telefônicos e telemáticos de pessoas e empresas.
Entre os alvos, estão: o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; Anderson Torres, o secretário da Segurança do Distrito Federal na data da invasão dos prédios dos Três Poderes; e militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), entre eles, o ex-ministro Gonçalves Dias e o ex-secretário-executivo da pasta, o general Carlos Penteado.