Pandemia avança no ABC e Oeste da Grande SP; confira a situação das cidades

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

ABC e Oeste da Grande São Paulo veem disparada nos casos  Reprodução
ABC e Oeste da Grande São Paulo veem disparada nos casos
Reprodução

Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, confirma a morte de mais dois pacientes com Covid-19. As informações são de Ana Paula Rodrigues, da Rádio Bandeirantes

Um estava no leito de emergência intubado e aguardava transferência por meio da Cross. O outro piorou rapidamente já no leito de emergência.

Outros dois pacientes morreram nos últimos dias à espera de uma vaga em UTI na cidade, cuja rede de saúde colapsou no começo desta semana.

Ainda no ABC paulista, uma idosa de 75 anos morreu à espera de um leito de UTI na cidade de Diadema. 

Barueri e Osasco vivem disparada de casos

Na região oeste da Grande São Paulo, que inclui cidades como Osasco, Barueri, Cotia e Cajamar, a pandemia também caminha para uma situação crítica. Ao todo, 38 pessoas aguardam leitos de UTI nessa região.

A Rádio Bandeirantes apurou que pelo menos 4 das 11 cidades do Consórcio CIOESTE começaram a enfrentar dificuldades para atender adequadamente pacientes. A média de ocupação de leitos é de 80% no trecho oeste da Grande SP.

Saiba mais no vídeo abaixo:

Em Barueri, a prefeitura afirma que 23 pessoas aguardam por leitos de UTI. Já em Itapevi são mais seis pacientes – dois deles já intubados. Cotia tem nove pessoas com covid-19 na espera por vagas de internação, enquanto que em Cajamar não há mais leitos de enfermaria e as UTIs chegaram a 95% de ocupação.

Na região, a cidade com a maior estrutura hospitalar é Osasco, onde o avanço do número de pacientes internados chama a atenção. No dia 1º de março, 60% dos leitos de UTI estavam ocupados. Em apenas uma semana, esse índice disparou para 82%, como relata o prefeito da cidade e diretor do consórcio de cidades CIOESTE, Rogério Lins. Ele afirma que ainda há a possibilidade de ampliar os leitos:

“Já reativamos alguns leitos que são próprios da prefeitura e estamos preparando 29 leitos no segundo andar do hospital municipal Antonio Giglio e mais 15 leitos de enfermaria. Estamos estudando juridicamente a contratação de leitos particulares para a região”, disse.

Além de 30 leitos que foram abertos no começo desta semana, mais 20 da rede pública serão instalados na cidade até o sábado. Rogério Lins reforça, no entanto, a necessidade de que o comportamento da população mude, antes que esse cenário piore. 

“Em Osasco temos um hospital regional que tem 50 leitos na UTI só para Covid e ele acaba atendendo todas as cidades vizinhas. Ontem (quarta) dos oito pacientes que recebemos sete eram de cidades do entorno que atendemos via consórcio e um de Osasco. O poder público tem obrigação de ampliar a sua estrutura física e os leitos, mas, se a população não mudar o comportamento e continuar participando de atividades não essenciais sem os devidos cuidados, vamos ter muito problema daqui pra frente”, alertou. 

Na semana passada, Osasco oficializou à Frente Nacional dos Prefeitos a intenção de integrar o consórcio nacional que vai comprar vacinas.

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