Países da UE e América Latina assinam declaração de solidariedade à Ucrânia

Documento neste domingo (12) durante a abertura da conferência ministerial da OMC, em Genebra, na Suíça

Da Redação, com BandNews TV

Mais de 50 países assinaram uma declaração de solidariedade ao governo da Ucrânia. O apoio foi anunciado neste domingo (12) durante a abertura da conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, na Suíça.

Entre os países que formalizaram a ajuda, estão membros da União Europeia (UE), Canadá, Japão e EUA. Na América Latina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai assinaram o acordo aos ucranianos.  

O Brasil inicialmente não assinou o documento, mas confirmou que irá aderir a uma declaração de sustentabilidade e comércio com a Ucrânia e propôs um acordo global para estabilizar o mercado no País. 

O governo brasileiro entende que o assunto deve ser tratado em outros foros, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas. A explicação é que o país não quer "politizar" instituições especializadas.  

Participaram da conferência os ministros do comércio de 27 países da UE e outros 29 membros da OMC.  

Em uma declaração conjunta, os ministros manifestaram suas preocupações com o impacto da guerra na exportação e importação da Ucrânia. Eles se colocaram à disposição para ajudar no acesso ao mercado.  

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia e Comissário para o Comércio, Valdis Dombrovskis, afirma que “a UE está tomando todas as medidas possíveis para apoiar a economia da Ucrânia, pois ela luta para manter o acesso aos mercados de exportação, enquanto enfrenta a agressão da Rússia em seu território”.

Segundo a UE, as exportações ucranianas podem entrar na comunidade livres de tarifas e cotas. A ideia é de "Vias de Solidariedade" para ajudar a levar as mercadorias ucranianas aos mercados internacionais.

O vice-ministro e representante comercial ucraniano, Taras Kachka, agradeceu e pediu para que membros da OMC apoiem o comércio ucraniano para a fomentar a resiliência e a recuperação do país, segundo um comunicado divulgado pela UE.

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