Pacheco critica Lula sobre Israel e sugere retratação: “Fala equivocada”

Pacheco também destacou que, apesar da declaração “equivocada”, a comparação citada “não representa o verdadeiro propósito” de Lula

Da redação

Pacheco critica Lula sobre Israel e sugere retratação: “Fala equivocada”
Rodrigo Pacheco critica declaração de Lula sobre Israel
Marcelo Oliveira/Agência Senado

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), criticou a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Holocausto, quando comparou os ataques promovidos por Israel, na Faixa de Gaza, ao massacre nazista na Segunda Guerra Mundial.

O parlamentar também destacou que, apesar da declaração “equivocada”, a comparação citada “não representa o verdadeiro propósito” de Lula. Além disso, disse entender que o ideal seria uma retratação por parte do petista.

“Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada, pois o foco das lideranças mundiais deve estar na resolução do conflito entre Israel e Palestina”, ponderou Pacheco.

Sobre a postura de Israel em Gaza, enclave onde dezenas de milhares de civis já morreram, Pacheco destacou que, para críticas e sanções, há instâncias internacionais adequadas, a exemplo da Corte Internacional.

“Ainda que a reação perpetuada pelo governo de Israel venha a ser considerada indiscriminada e desproporcional, não há como estabelecer um comparativo com a perseguição sofrida pelo povo judeu no nazismo. Em relação à proporcionalidade da ação militar, existem instâncias próprias, da Comunidade Internacional, como a Corte Internacional de Justiça da ONU”, continuou o senador.

Na Câmara, a oposição se mobiliza em busca de apoio para um pedido de impeachment de Lula, sob alegação de crime de responsabilidade. São necessárias pelo menos 171 assinaturas, mas o encaminhamento da solicitação também depende do presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas), que não tem prazo para tomar qualquer decisão.

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