Otan descarta ação militar na Ucrânia

Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse na quinta feira (24) que seu país foi "deixado sozinho"

Da Redação, com BandNews FM

Em reunião de emergência, em Bruxelas, na Bélgica, os embaixadores da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) descartaram nesta sexta-feira (25) uma ação militar para ajudar a Ucrânia contra a invasão à Rússia.

A Otan deve oferecer ajuda financeira de € 1,2 bilhão aos ucranianos e impor novas sanções econômicas ao regime do presidente russo, Vladimir Putin.

Outra reunião virtual da entidade está marcada para esta quinta, com a participação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Na porta da sede da Otan em Bruxelas, um pequeno grupo de ucranianos protesta pedindo o fim da invasão russa.

O secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, disse que não há previsão de luta armada.

No entanto, ele anunciou que aviões militares estão se deslocando para ficarem posicionados em países vizinhos à Ucrânia, integrantes da aliança.

Stoltenberg condenou a operação militar russa na Ucrânia, que definiu como um "ataque irresponsável e não provocado, que coloca em risco muitas vidas civis".  

"Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e esforços incansáveis para um compromisso na diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país independente e soberano", acrescentou.  

Stoltenberg considerou que o ataque representa "uma grave violação do direito internacional e uma séria ameaça à segurança euro-atlântica".  

Ele pediu à Rússia que interrompa as ações militares imediatamente e respeite a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.  

Também disse que a Otan "fará tudo o que for necessário para proteger e defender todos os aliados".

Presidente da Ucrânia diz que seu país foi deixado sozinho

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na quinta feira (24) que seu país foi "deixado sozinho" para se defender contra a invasão russa. 

O líder ucraniano também convocou toda a população apta para participar da luta armada. 

As tropas russas começaram chegaram nesta sexta-feira (25) à Kiev. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o país está aberto a negociações diplomáticas desde que a Ucrânia não continue a oferecer resistência.


 

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