A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa acusada lavar R$ 10 milhões em dinheiro que veio do contrabando de cigarros. O grupo também responde por receptação qualificada e falsidade ideológica.
A operação Nicot cumpre nove mandados de busca em São Paulo e três no Rio de Janeiro. A Justiça bloqueou bens dos suspeitos, como automóveis e lanchas. A investigação começou em 2017 quando os criminosos foram presos em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Eles transportavam uma grande quantidade de cigarros contrabandeados.
Segundo as investigações, os bandidos utilizam empresas de "fachada", no mercado de serviços de mudança. A delegacia que combate a lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro é a responsável pela ação. Os investigadores explicaram que a organização usa uma prática conhecida como "mescla" ou "commingling" para lavar dinheiro.
Nela, os criminosos misturam seus recursos ilícitos com os legítimos de uma empresa verdadeira, e depois apresentam o volume total como sendo a receita proveniente da atividade lícita da empresa.