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Oposição na Venezuela diz que Edmundo González irá assumir poder mesmo asilado

Ex-candidato à presidência está na Espanha sob condição de asilado político, após ser decretada a prisão dele

Agência Brasil

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REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Photo

Edmundo González deixa a Venezuela dias depois da Justiça pedir sua prisão por risco de fuga, após ele não comparecer a três depoimentos em que foi convocado. A líder da oposição, María Corina Machado, justificou que a saída de Edmundo do país foi necessária porque, segundo ela, a vida dele corria perigo. 

Ela ainda afirmou que Edmundo deve assumir o comando do país no dia 10 de janeiro, quando acaba o atual mandato de Nicolás Maduro, buscando manter acessa a esperança da oposição de assumir o poder na Venezuela. 

O ex-candidato à presidência da Venezuela, o opositor Edmundo González Urrutia, deixou o país sul-americano e pousou na Espanha nesse domingo na condição de asilado político.

Edmundo saiu da Venezuela em um avião da Força Aérea da Espanha após um acordo com o governo de Nicolás Maduro para conceder asilo ao político que contestou o resultado que deu a vitória à Maduro na eleição do dia 28 de julho.

A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, informou que Edmundo estava refugiado há dias na embaixada da Espanha em Caracas e que a concessão do asilo ocorreu em prol da tranquilidade e da paz política do país.

As autoridades venezuelanas afirmam que mais de nove mil atas publicadas pela oposição na internet são falsas. Já o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, após periciar os documentos, ratificou a vitória de Maduro. Porém, os dados da eleição por mesa de votação ainda não foram divulgados publicamente.

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