Quatro pessoas foram presas no Rio de Janeiro e um capitão da Polícia Militar está foragido suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em furto de petróleo diretamente de dutos da Petrobras. As informações são da Clara Nery, da BandNews FM no Bora Brasil.
O prejuízo com as perfurações realizadas pela organização criminosa é de aproximadamente R$ 2 milhões. A operação Porto Negro da Polícia Civil, realizada na manhã desta terça-feira (02), tem como objetivo cumprir cinco mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.
O principal alvo que ainda não foi localizado é o policial militar Marcelo Queiroz dos Anjos. Ele é apontado como chefe do esquema e o responsável pelo aluguel da retroescavadeira utilizada para abertura de uma via de acesso e construção do túnel subterrâneo em Queimados, na Baixada Fluminense.
Gilson Cunha Júnior, que também era responsável por coordenar o transporte do combustível até o receptador, é um dos presos na operação.
As investigações duraram seis meses, iniciando-se após uma perfuração de dutos da Transpetro no município de Guapimirim.
De acordo com as investigações, o petróleo subtraído no Rio de Janeiro era transportado para a cidade de Rolândia, no Paraná, para adulteração e revenda.
Os mandados são cumpridos no Rio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense e Itaboraí, Região Metropolitana.
Também são cumpridas ordens de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.