Uma aeronave foi destruída e duas pessoas foram presas durante a primeira operação após o fechamento do espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami. Segundo comunicado da Força Aérea Brasileira (FAB) na sexta-feira (7), a operação em Surucucu, em Roraima, teve cooperação entre a FAB, o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal.
A operação ocorreu em uma pista clandestina de garimpo ilegal, próxima à fronteira com a Venezuela. A liberação dos corredores aéreos para a saída de garimpeiros da região Yanomami por voos privados foi encerrada na quinta (6).
Segundo a FAB, a ação foi rápida. Os agentes prenderam os suspeitos e incendiaram a aeronave. “Após a neutralização, a equipe retornou para Boa Vista (RR), onde os dois indivíduos foram entregues às autoridades policiais competentes”, informa a nota.
Espaço aéreo fechado
A Força Aérea Brasileira (FAB) voltou a fechar o espaço aéreo no território indígena Yanomami, localizado em Roraima. A decisão interministerial do governo federal foi acatada às 21h (horário de Brasília), da última quinta-feira (6).
Na prática, fica proibida a circulação de aeronaves, exceto dos militares e de órgãos públicos com autorização prévia, na chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida), também conhecida como “área vermelha”.
Segundo a FAB, todas as aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo. A ação consiste em acelerar a saída de garimpeiros ilegais que atuam na Terra Yanomami.
O espaço aéreo foi inicialmente fechado em 1º de fevereiro e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).