A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira (22) a operação Sequaz, para desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades como o senador Sérgio Moro (União Brasil) e um promotor de Justiça.
A informação sobre o senador Sérgio Moro foi confirmada pela rádio BandNews FM com fontes ligadas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na sequência, confirmada pelo político em publicação nas redes sociais. Moro informou que fará um posicionamento sobre o caso na tarde desta quarta-feira (22) na tribuna do Senado.
“Sobre os planos de retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a Polícia Federal, Polícia Militar do Paraná, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, Polícia Militar de São Paulo, Ministério Público de SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, pontuou o senador.
Foi investigado e identificado plano de homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos quatro estados e no Distrito Federal: Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Cerca de 120 policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Segundo as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná, informou a Polícia Federal em nota.
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