Onyx diz que reação negativa do mercado é “falta de compreensão” e garante Auxílio Brasil no valor de R$ 400

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro do Trabalho e Previdência admitiu que as fontes de financiamento ainda estão sendo estudadas

Rádio Bandeirantes

Onyx Lorenzoni afirma que a reação negativa do mercado é “falta de compreensão” e garante o Auxílio Brasil de R$ 400. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro do Trabalho e Previdência admitiu que as fontes de financiamento ainda estão sendo estudadas.

Além de pagar os R$ 400, o governo quer elevar de 14 milhões para 17 milhões o número de inscritos no Bolsa Família que passariam a receber no novo benefício.

O problema é que o valor médio pago hoje está na casa dos R$ 190 e, para que chegue aos R$ 400, o Planalto pode ser obrigado a furar o teto de gastos. 

Falando ao Jornal Gente, Onyx Lorenzoni defendeu o aumento, ressaltando que os beneficiários são os mais vulneráveis. 

“Serão mesmo R$ 400 esse é um número importante. O ticket médio hoje, ou seja, tem gente que ganha menos que isso é de R$ 190 e estamos falando de famílias com três, quatro ou cinco pessoas. São realmente os ultras vulneráveis que precisam de uma condição para enfrentar esse impacto que a pandemia trouxe para o mundo”, afirmou. 

Reação do mercado

Para o ministro do Trabalho e Previdência, o ruído no mercado causado pela discussão também pode se explicar pelo interesse especulativo de investidores.

Na entrevista à Rádio Bandeirantes, Onyx Lorenzoni assegurou que “nada vai colocar em risco” o equilíbrio fiscal. 

“Primeiro que isso é uma questão episódica e muito provavelmente por falta de compreensão e isso é normal, muitas vezes acontece. Muitas vezes as pessoas que ‘orientam’ o mercado elas ou tem uma compreensão equivocada ou não tiveram todas as informações devidas ou elas têm algum outro interesse. O mercado de capitais, ações e bolsas têm muito de especulação. Temos que ter serenidade e equilíbrio. O governo está tranquilo porque não vai ser feito nada para colocar em risco as contas brasileiras”, explicou. 

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