A Organização das Nações Unidas incluiu Israel à chamada "lista da vergonha", que inclui países e organizações que cometem violações contra crianças. O Hamas também passou a fazer parte da lista. É a primeira vez que o Estado israelense e o grupo terrorista são incluídos.
A decisão foi tomada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Agora, eles têm o mesmo status que países como Rússia e Síria e organizações como Estado Islâmico e al-Qaeda.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a medida, dizendo que o Exército do país é o "mais moral do mundo". Apesar disso, o país é acusado de matar mais de 36 mil pessoas na Faixa de Gaza, principalmente mulheres e menores de idade.
O conflito contra o Hamas já dura oito meses e impacta diretamente os civis. As famílias que não foram mortas, foram obrigadas a saírem de casa por causa dos bombardeios. A falta de comida também é um grande problema. A ONU estima que, até julho, mais de um milhão de pessoas estarão enfrentando quadros extremos de fome.