ONU diz que quase 200 mil pessoas fugiram da Faixa de Gaza em meio à guerra

Número representa quase um décimo da população na região, que irá enfrentar escassez de água e eletricidade

Da redação

Faixa de Gaza está cercada por Israel
Reuters

O escritório humanitário da ONU informou nesta terça-feira (10) que quase 200 mil pessoas fugiram das próprias casas na Faixa de Gaza desde o início dos conflitos entre o grupo Hamas e as forças israelenses. O conflito começou após um ataque surpresa do grupo terrorista no sábado (7). 

"O deslocamento aumentou dramaticamente em toda a Faixa de Gaza, atingindo mais de 187.500 pessoas desde sábado. A maioria está abrigada em escolas", disse Jens Laerke, porta-voz da ONU em Genebra. Mais deslocamentos são esperados à medida do aumento dos confrontos. 

Na segunda (9), António Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que está angustiado com o anúncio de Israel, que afirma que iniciará um cerco à Faixa de Gaza e irá tirar eletricidade, alimentos e combustível. Além disso, é esperado que moradores da região sofram com escassez de água também. 

Israel intensificou ataques e bombardeios em Gaza

Os ataques seguem intensos nesta manhã na região. O grupo extremista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disse que iria executar um refém israelense para cada bombardeio contra casas de civis sem aviso prévio. Os reféns estão distribuídos em pontos diferentes de Gaza para dificultar o trabalho de resgate por parte do exército israelense. 

O Hamas ameaçou, inclusive, transmitir ao vivo as execuções caso o aviso não seja cumprido. Desde o início do conflito, no sábado, 900 israelenses e quase 700 palestinos já morreram. Há mais de 3.700 feridos e um número incalculável de desaparecidos.

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