ONU diz que 2023 é o ano mais mortal para palestinos na Cisjordânia desde 2005

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, cerca de 304 palestinos foram mortos; no ano 504 morreram

Da Redação

Campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia
REUTERS/Raneen Sawafta

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) informou que o ano de 2023 é o mais mortal para palestinos na Cisjordânia desde 2005, quando a agência começou a fazer registros. A informação foi divulgada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) nesta sexta-feira (29). 

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, cerca de 304 palestinos foram mortos na Cisjordânia, incluindo 79 crianças. 

No ano, foram registradas 504 mortes, sendo o maior número em um período de dez meses desde que a ONU começou a realizar os registos em 2005. “Também tem violência significativa e crescente entre os civis israelenses, incluindo o uso de armas de fogo”, informou a UNRWA. 

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“O uso de meios e armas táticas militares em contextos de aplicação da lei, o uso de força desnecessária ou desproporcional e a aplicação de restrições de movimento amplas, arbitrárias e discriminatórias que afetam os palestinos são extremamente preocupantes”, disse o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk. 

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