OMS diz que pandemia pode acabar em 2022

Porém, anúncio otimista veio com um alerta: quanto mais a desigualdade das vacinas continuar, mais a Covid persistirá, segundo o diretor Tedros Adhanom

Eduardo Barão, da BandNews TV

Roma não teve festas oficiais de Réveillon Reprodução
Roma não teve festas oficiais de Réveillon
Reprodução

Se 2021 chega ao final com autoridades pelo mundo preocupadas, 2022 começa com a esperança de ser de fato o ano em que a pandemia vai acabar. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, emitiu uma nota na última sexta-feira (31) garantindo que o mundo tem ferramentas para acabar com a pandemia ainda neste ano, apesar dos novos recordes de casos por conta da disseminação da variante ômicron.

Porém, o anúncio otimista veio com um alerta: quanto mais a desigualdade das vacinas continuar, mais a Covid persistirá, segundo o diretor. A preocupação é maior no continente africano, onde três em cada quatro profissionais da saúde ainda não receberam a dose do imunizante.

E justamente de lá que surge a última notícia de esperança do ano. Cientistas sul-africanos anunciaram que o pico de casos da variante ômicron já passou e o governo local suspendeu o toque de recolher. Os casos estão em queda desde 18 de dezembro e não houve aumento significativo no número de mortos.

As notícias renovam as esperanças de que o réveillon de 2023 seja finalmente de festa em todo o mundo.

Capitais europeias não fazem festas por conta da ômicron

Por causa do avanço da variante ômicron, grandes cidades da Europa não tiveram as tradicionais festas de réveillon.

Em Roma, Atenas, Berlim, e Londres as celebrações foram canceladas, assim como em Paris.

Na capital francesa, no lugar dos fogos de artifício, uma velha conhecida está novamente na moda. As máscaras voltaram a ser obrigatórias mesmo em ambientes abertos. A França registrou um novo recorde de casos de covid-19: 206 mil em 24 horas.

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