Omar Aziz quer criminalizar a prescrição de remédios sem comprovação científica

Presidente da CPI da Pandemia diz que vai consultar entidades de saúde

Da redação

Senador Omar Aziz na CPI da Pandemia
Agência Senado/Leopoldo Silva

O senador Omar Aziz (PSD-AM), que é o presidente da CPI da Pandemia, disse que apresentou projeto para criminalizar a recomendação de remédios sem eficácia comprovada.

"Ontem apresentei proposta para criminalizar prescrição de medicamentos sem comprovação científica. Alguns médicos estão questionando o projeto. Como eu acredito na ciência, me abro para que as instituições colaborem com a montagem do projeto antes de apreciação do Senado", escreveu ele em sua conta de Twitter.

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O incentivo a medicamentos com ineficácia contra a Covid comprovada por estudos é um dos eixos centrais da investigação na CPI.

Em seu depoimento, Mandetta afirmou que Bolsonaro tinha um assessoramento paralelo e que presenciou uma reunião no Planalto com médicos defensores da cloroquina. O encontro foi confirmado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.

O ex-ministro Teich disse à comissão que o remédio também foi um problema durante sua gestão. A falta de autonomia e a pressão para ampliar o uso da cloroquina motivaram sua saída do cargo.

Ernesto Araújo relatou que Bolsonaro pediu uma ligação com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Na época, o ex-chanceler articulou a importação de insumos para a produção da hidroxicloroquina.

O tema voltou à pauta no depoimento de Pazuello, mas ele negou que houvesse qualquer recomendação do presidente.  

Aziz disse que vai conversar com entidades de saúde para afinar sua proposta: "Vou contatar o Ministério da Saúde, Anvisa, Conselho Nacional de Saúde, Fundação Nacional de Saúde, Conselho Federal de Medicina, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional do Câncer, Instituto Butantan, Sociedade Brasileira de Infectologia, dentre outras, para discutir o tema".

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