A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), por meio de sua representação no Brasil, atestou o Índice Olga Kos de Inclusão para Pessoas com Deficiência (PCDs).

O Índice mede o grau de inclusão social das pessoas com deficiência, com o objetivo de ampliar o uso de metodologias e instrumentos que avaliem projetos e tecnologias sociais realizadas em favor de pessoas com ou sem deficiência, em situação de risco ou vulnerabilidade. Tudo isso para possibilitar efetividade durante a construção e implementação de políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. 

O Instituto Olga Kos (IOK) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual ou física e, também, abre espaço para pessoas sem deficiência em vulnerabilidade social, proporcionando trocas de experiências e a inclusão.

Durante o seu processo de validação, o Índice foi desenvolvido para dois blocos distintos de estados brasileiros. O primeiro bloco nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o segundo bloco nas regiões Norte e Nordeste. 

A modelagem estatística empregada permitiu identificar tanto aspectos referentes à mensuração (confiabilidade e qualidade do ajuste), quanto à validade interna do índice, a partir de sua associação com variáveis externas fundamentais. 

Da mesma forma, o uso de dados secundários, em particular da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (PNS-2019), para a estruturação de uma moldura analítica que precedeu a estimação a partir de dados primários, contribuiu para a identificação da validade externa. Tais elementos metodológicos, testados a partir da conjunção das amostras dos dois grupos de regiões, emprestam ao referido índice os fundamentos para a garantia de sua consistência. 

Raphael Callou, diretor e chefe da representação da Organização de Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) no Brasil, diz que “a OEI considera que o Índice Olga Kos de Inclusão para pessoas com Deficiência, tratase de um índice inovador e que demandou grande dedicação do Departamento de Pesquisa do Instituto Olga Kos ao longo dos anos, bem como da equipe de especialistas, que aplicaram parâmetros científicos e metodológicos rigorosos para o seu desenvolvimento, medição e aplicação durante a sua fase em campo”. 

“A OEI, portanto, manifesta sua satisfação no monitoramento, avaliação e validação do Índice Olga Kos de Inclusão de pessoas com deficiência, destacando que conclusões substantivas feitas a partir das duas subamostras possibilita a utilização de novas métricas ao processo de inclusão social e cultural de pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.”