Acidentes em obras do Metrô de São Paulo -- como o ocorrido na manhã desta terça-feira (1) na futura estação Santa Marina, da Linha 6-Laranja -- não são raros.
Em 11 de janeiro deste ano, uma grande viga de concreto desabou na obra da Linha 17-Ouro do metrô. A estrutura caiu na Marginal do Pinheiros durante a madrugada. Ninguém ficou ferido, mas a queda interrompeu a circulação dos trens da CPTM naquela manhã.
Em agosto de 2021, duas pessoas ficaram feridas depois do desabamento de uma estrutura de metal em uma obra de expansão da Linha 5-Lilás do Metrô, na zona sul da capital paulista.
No local, era erguida uma passarela que iria ampliar o espaço de embarque e desembarque da estação Santo Amaro. Parte da estrutura caiu dentro do Rio Pinheiros.
As duas pessoas feridas eram funcionárias da Via Mobilidade, concessionária responsável pela administração da Linha 5-Lilás.
Em junho de 2017, uma viga do monotrilho da Linha 17-Ouro caiu na Avenida Washington Luis, matando um funcionário que trabalhava na obra e deixando outras duas pessoas feridas. O acidente foi na tarde de uma segunda-feira, próximo ao Aeroporto de Congonhas.
Na tarde de 12 de janeiro de 2007, um deslizamento de terra no canteiro de obras da Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do metrô abriu um buraco de 80 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade. Em pouco mais de um minuto, a cratera tragou tudo a sua volta: caminhões, máquinas, carros e quem passava pelo local.
Sete pessoas morreram e 79 famílias tiveram que ser removidas de casas interditadas. A Justiça absolveu, em novembro de 2016, todos os responsáveis pela obra.