Maior superlua do ano poderá ser vista nesta quinta; entenda o fenômeno

Três ou quatro vezes por ano a lua cheia coincide com o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. O resultado vem em diversos sabores: morango, mel, rosas, azul. E, mais rara, a superlua de sangue.

Por Deutsche Welle

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Os cientistas se referem a uma superlua quando o satélite se encontra no ponto de sua órbita mais próximo da Terra durante a fase cheia – isto é: quando seu lado voltado para o planeta está plenamente iluminado pelo Sol. Ela parece muito maior e mais clara, talvez por se destacar por trás das formas no horizonte, como montanhas ou árvores. Como a que poderá ser observada nesta quinta-feira (17/10), considerada a maior superlua do ano.

Há variantes do fenômeno, como a superlua azul, mas alguns nomes têm mais a ver com agricultura do que com cores. No Hemisfério Norte, a "superlua de morango" costuma se manifestar no fim de junho: historicamente, na América do Norte essa costumava ser a época quando os morangos amadureciam.

Na Europa o mesmo fenômeno é denominado "superlua de mel", também em alusão à colheita do produto. Alternativamente fala-se de "superlua de hidromel" – uma bebida composta de mel fermentado e especiarias. Ou ainda "superlua de rosas", também em referência ao momento de florescimento dessa planta.

Da microlua à superlua de sangue

O oposto da superlua é uma microlua, quando uma lua cheia coincide com o ponto mais distante de sua órbita. Enquanto a lua cheia ocorre uma vez por ciclo lunar – a cada 29,5 dias – a superlua se manifesta entre três e quatro vezes por ano, ficando visíveis por cerca de três dias.

Ela é de 14% a 17% maiores e 30% mais clara do que as microlua. O melhor momento para admirá-la é quando desponta no horizonte – logo em seguida ao pôr-do-sol – e quando se põe – depois da aurora. É quando ela aparece gigante em relação a tudo mais no solo. Visível a olho nu, se o céu está claro, um pequeno telescópio ou binóculos ajudam a revelar detalhes em sua superfície.

Um fenômeno mais raro ainda é a superlua de sangue, se ela coincide com uma eclipse lunar. A próxima está prevista para 8 de outubro de 2033.

Autor: Zulfikar Abbany

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.