Antes de completar um mês em frente ao ministério da Saúde, Nelson Teich anunciou sua saída da pasta nesta sexta-feira, dia 15. O assunto também foi destaque na imprensa internacional.
Em sua maioria, a mídia internacional destacou que a saída de Teich acontece em meio à pandemia do coronavírus e relembrou a demissão de Luiz Henrique Mandetta, em 16 de abril, após desentendimentos com Bolsonaro. Confira abaixo:
Dos EUA, o jornal 'The New York Times' (acima) publicou que Teich saiu após confrontos com Bolsonaro. O vizinho argentino ‘Clarín’ também ressaltou as divergências do, agora, ex-ministro com o presidente.
'The Guardian', na Inglaterra, trouxe a manchete “Brasil perde segundo ministro da Saúde em meio ao aumento de mortes por Covid-19”.
Também da Inglaterra, a 'BBC' colocou a saída de Teich na página principal de seu site. Com o título “Coronavírus: Bolsonaro vê demissão do segundo ministro da Saúde”, publicaram que “Nelson Teich havia criticado um decreto do presidente Jair Bolsonaro que permitia a reabertura de academias e salões de beleza.”
O 'The Washington Post' (EUA) falou sobre a pressão de Bolsonaro para que o “País priorize a economia em vez de isolamentos e lockdowns.”
Direto de Lisboa, o português 'O Diário de Notícias' escreveu que Teich pediu as contas por "se sentir desautorizado pelo presidente, que é contra o isolamento e a favor do uso da não testada hidroxicloroquina."
Na Espanha, o ‘El Pais’ lembrou que a saída de Teich acontece na semana em que Bolsonaro colocou academias e salões de beleza na lista de serviços essenciais.