O número de mortos após um terremoto de magnitude 7,8 na Turquia e na Síria, no Oriente Médio, já passa de 5 mil pessoas. O tremor registrado na madrugada de segunda-feira (6), ainda noite de domingo (5) no Brasil, já é o mais letal dos últimos 24 anos e foi o segundo mais forte em um século.
O epicentro do terremoto foi em uma área com alta concentração de eventos sísmicos e que concentra grupos de refugiados e deslocados internos pela guerra civil Síria.
Ao menos 3,419 pessoas morreram na Turquia, de acordo com a agência de desastres turca, no pior evento do tipo no país desde 1939. Já na Síria, o regime de Bashar al-Assad somou 812 mortos até aqui.
Houve, ainda, 790 mortes em áreas controladas por rebeldes, de acordo com os Capacetes Brancos, grupo formado por voluntários da Defesa Civil Síria, organização acostumada a realizar resgates de sobreviventes em edifícios atingidos por ataques aéreos durante a guerra civil que já dura 12 anos no país.
Segundo o governo turco, 15,8 mil pessoas ficaram feridas e 4.748 prédios desabaram. Na Síria, o número de feridos chega a 1.431 nas áreas controladas pelo regime e a mil em porções dominadas por rebeldes.
O epicentro do sismo foi registrado na região entre as cidades turcas de Gaziantepe e Kahramanmaras, a uma profundidade de 10 a 24 quilômetros, de acordo com os serviços geológicos dos EUA e da Alemanha. Os tremores puderam ser sentidos na capital turca, Ancara, no Chipre, no Líbano e também no Iraque.