Os Estados Unidos superaram nesta quinta-feira (12) a marca de um milhão de pessoas mortas por causa da Covid-19, segundo informou a Casa Branca. Em comunicado, o presidente do país, Joe Biden, lamentou o registro e pediu aos norte-americanos que continuem "vigilantes".
“Devemos permanecer vigilantes contra essa pandemia e fazer tudo o que pudermos para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos com mais testes, vacinas e tratamentos do que nunca. É fundamental que o Congresso sustente esses recursos nos próximos meses”, pediu Biden em discurso oficial (veja a íntegra).
O número representa cerca de uma morte para cada 327 americanos.
Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia global, em 11 de março de 2020, o vírus já havia tirado 36 vidas nos Estados Unidos.
Nos meses seguintes, ele se espalhou, encontrando terreno fértil em áreas urbanas densamente povoadas como Nova York, e depois alcançando todos os cantos do país.
Em junho de 2020, de acordo com contagem da agência Reuters, o número de mortes nos EUA havia ultrapassado o total de mortes de militares do país na Primeira Guerra Mundial, e excederia, em 2021, as perdas militares norte-americanas da Segunda Guerra, quando mais de 405 mil mortes foram registradas.
Em todo o mundo, foram 6,7 milhões de mortes confirmadas. O verdadeiro número de vítimas, somando aqueles que morreram de Covid-19, bem como aqueles que faleceram como resultado indireto do surto, é provavelmente de 15 milhões, segundo a OMS.
Com o avanço da vacinação, a ameaça da Covid-19 diminuiu após onda causada pela variante Ômicron, e muitos norte-americanos tiraram as máscaras e retornaram aos escritórios nas últimas semanas. Restaurantes e bares estão, mais uma vez, cheios de clientes.
O rastreamento da pandemia da covid-19 não é uma ciência exata. A Reuters e outras organizações que fazem contas estão chegando ao número de 1 milhão de mortes nos EUA em momentos diferentes.
A variação se deve a como cada organização conta os óbitos por Covid. Por exemplo, a Reuters inclui tanto mortes confirmadas quanto prováveis, quando esses dados estão disponíveis.
O número exato da pandemia pode nunca ser verdadeiramente conhecido. Algumas pessoas que morreram quando infectadas nunca foram testadas e não aparecem nos dados. Outras, apesar de terem a doença, podem ter morrido por outro motivo, como um câncer, mas ainda assim foram contabilizadas.