Depois de Manaus, agora as cidades do interior amazonense sofrem com falta de leitos e de insumos para tratar pacientes da Covid-19. As informações são do Jornal da Band.
Se em Manaus a fila de espera para um leito hospitalar já passa de 600 pessoas, fora da capital a situação é ainda pior: no interior, não existem leitos de UTI, e pacientes que têm a condição agravada precisam ser enviados para Manaus ou para outros Estados.
Um levantamento aponta que pelo menos 14 pessoas já morreram no interior amazonense à espera de transferência.
No último domingo, 18 pacientes foram realocados de Parintins para Curitiba. No total, 367 pacientes já foram transferidos para outros estados.
Dados da Fundação de Vigilância em Saúde mostram que o número de óbitos registrados no interior do Amazonas nessa última semana de janeiro é 7 vezes maior do que os números registrados no mesmo período em dezembro de 2020.
A taxa de letalidade do vírus aumentou devido à variante brasileira que circula no Amazonas. A melhor opção para prevenir a doença, é isolamento e imunização.
A prefeitura de Manaus antecipou a vacinação de idosos entre 75 e 79 anos.
Atualmente, o Brasil vive a situação mais grave desde o começo da pandemia: 1.065 mortes diárias, média da última semana - 20 a mais do que foi registrado no primeiro pico , em julho.
O Estado que enfrenta a situação mais grave é o Amazonas, onde o número proporcional de mortes, levando em conta o tamanho da população, é seis vezes maior que a média nacional, passando de 140 o número médio de vítimas por dia.