Notas do 68º dia de guerra

Por Moises Rabinovici

Faixa de Gaza
Reuters

Israel avisou aos EUA que está "testando cuidadosamente" a inundação de alguns túneis de Gaza com água do mar. Essa talvez será a maneira de destruir a rede que ficou conhecida como "metrô de Gaza".

O petroleiro Ardmore Encounter, de bandeira das Ilhas Marshall, escapou de dois mísseis disparados pelos rebeldes iemenitas Houthis quando navegava no Mar Vermelho para o canal de Suez, vindo da Índia. Depois, ele foi atacado por um barco. Surpresa: a bordo, um grupo de segurança armado reagiu, contra-atacando. Os piratas fugiram. Um navio americano derrubou um drone que vinha em sua direção, nesta quarta-feira, e a marinha israelense entrou em prontidão para o que está se tornando um novo front da guerra em Gaza. Os Houthis são aliados do Hamas e recebem armamento do Irã, inclusive os mísseis balísticos de longa distância. Só os navios com destino a algum porto em Israel eram atacados, mas agora a ameaça se estende a todos que cruzam o estreito de Bab el-Mandeb, o que pode trazer prejuízos à marinha comercial.

Israel revelou, pela primeira vez, ter sido atacado do lado sírio da fronteira. E respondeu: a aviação e a artilharia de tanques atingiram vários postos do exército sírio e outras infraestruturas militares. O ataque sírio não causou vítimas nem prejuízos, tendo acertado um campo aberto. Com o Hezbollah, no sul do Líbano, os tiroteios tornaram-se diários, e tendem a escalar.

Mais de 70 funcionários, médicos e o diretor do hospital Kammal Adwan, ao norte de Gaza, foram detidos e "levados para uma área desconhecida" por soldados israelenses, segundo Abu-Safia, chefe de pediatria. Não há informações do porta-voz militar em Jerusalém.

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