O Tribunal Superior Eleitoral subiu o tom contra Jair Bolsonaro. Em sua coluna “No Radar”, no BandNews TV, a jornalista Mônica Bergamo explica que o corregedor-geral do TSE Luiz Felipe Salomão deu 15 dias ao presidente para que apresente provas sobre as acusações sobre o sistema eletrônico nas eleições de 2018, que começam a contar a partir da última segunda (21).
A medida tem amplo apoio de ministros do TSE e do STF. Inclusive, eles pontuam que Bolsonaro poderia ficar inelegível em 2022 caso seja comprovado que ele esteja alimentando informações falsas contra as instituições e sobre o pleito.
Bolsonaro diz que fraudes no sistema impediram que ele ganhasse a eleição presidencial em primeiro turno em 2018, mas nunca apresentou uma prova concreta da suposta fraude ou violação. Recentemente, ele voltou a fazer tais acusações em público, em conversa com apoiadores.
Segundo a apuração de Bergamo, a intenção dos magistrados é colocar “travas” no comportamento do presidente e evitar que ele espalhe falsas notícias sobre o sistema eleitoral brasileiro, além de mostrar limites que ele não poderia ultrapassar sob a possibilidade de enfrentar problemas mais sérios na Justiça.
A campanha da chapa Bolsonaro-Mourão é alvo de investigação no TSE sob a suspeita de que empresas contratadas para a campanha teriam disparado notícias e informações falsas em massa em redes sociais.