Nicolás Maduro vota na Venezuela e diz que respeitará resultado da eleição

Atual presidente da Venezuela busca seu terceiro mandato de seis anos, que pode levá-lo a completar 18 anos seguidos no poder

da redação

Nicolás Maduro vota na Venezuela e diz que respeitará resultado da eleição
Nicolás Maduro vota em Caracas nas eleições da Venezuela
REUTERS/Fausto Torrealba

O presidente venezuelano e candidato à reeleição Nicolás Maduro votou na manhã deste domingo (28) em Caracas, capital do país, logo após a abertura das urnas. No local, ele declarou à jornalistas que respeitará o resultado da eleição

Nicolás Maduro busca seu terceiro mandato de seis anos – que pode levá-lo a completar 18 anos seguidos no cargo -, e o cientista político e ex-embaixador Edmundo González, candidato da oposição, tenta encerrar o ciclo chavista no país.

"Eu reconheço e vou reconhecer o resultado eleitoral, os boletins oficiais e vou garantir que sejam respeitados", declarou Maduro a repórteres, após votar em Caracas.

Ele também convocou os outros candidatos à presidência e partidos para que “respeitem e declarem publicamente que respeitarão o boletim oficial”, emitido pelo Conselho Eleitoral venezuelano. 

Com a oposição liderando as pesquisas eleitorais venezuelanas, Nicolás Maduro declarou em um comício que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reeleito. 

"Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo", afirmou Nicolás Maduro durante um comício em 17 de julho.

Após a ameaça de Maduro, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que ficou “assustado” com a declaração de Nicolás Maduro e pediu que o governo venezuelano respeite o resultado do pleito. 

"Eu disse a Maduro que a única chance da Venezuela retornar à normalidade é ter um processo eleitoral amplamente respeitado", disse Lula em entrevista à agência de notícias Reuters. 

"Fiquei assustado com as declarações de Maduro de que a Venezuela poderia enfrentar derramamento de sangue se ele perdesse", declarou Lula. "Maduro precisa aprender que quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora", completou.

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