Os compromissos de Jair Bolsonaro na Itália terminam nesta terça-feira (2). Antes de embarcar de volta ao Brasil, o presidente participou de uma cerimônia em Pistoia para homenagear militares brasileiros mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
O evento militar e religioso ocorreu no Monumento Votivo Militar Brasileiro.
"Pela primeira vez estou em solo italiano. Solo este que, neste momento, é sagrado para nós e onde rememoramos àqueles que tombaram em luta por àquilo que há de mais sagrado entre nós: a nossa liberdade. Em 1942, o dever nos chamava: ir para a Itália e voltar com liberdade. Assim, 25 mil brasileiros cruzaram o Atlântico, muitos de origem italiana, e para cá vieram. Dois anos depois quase 500 brasileiros aqui pereceram, mas a vitória se fez presente. Ouso dizer que mais importante que a própria vida é a nossa liberdade”, disse. em discurso.
O presidente ainda exaltou a parceria entre os dois países. "Apesar do oceano Atlântico nos separar, nos sentimentos mais de vizinhos. Nós somos irmãos."
Na segunda-feira (1º), enquanto a maioria dos líderes mundiais que estavam na reunião do G20, em Roma, seguiram para Glasgow, na Escócia, para participar da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), Jair Bolsonaro seguiu para a cidade de Anguillara Veneta, no nordeste da Itália, onde recebeu da prefeitura o título de cidadão honorário.
Foi nessa cidade que o bisavô do presidente nasceu. Durante a visita, cumprimentou parentes italianos e, depois de falar com apoiadores, se manifestou. "Uma emoção muito grande encontrar parentes. E a primeira vez aqui na Itália, então é bom rever as raizes, entender o motivo pelo qual meus avós foram para o Brasil. E obviamente foram em busca de dias melhores pela dificuldade que a Itália enfrentava na época”, disse.
Ele também foi à Basílica de Santo Antônio de Pádua, onde recebeu um movimento de apoiadores perto da prefeitura, mas também teve manifestantes contrários, que estiveram a postos em frente igreja de Santo André Apóstolo.
Houve confronto com policiais italianos e manifestantes contrários ao presidente foram dispersados com jatos de água.