Musk tem acesso limitado a informações dos EUA por uso de maconha e cetamina

Bilionário não terá livre acesso a segredos da Casa Branca mesmo dentro do governo de Donald Trump

Por Moises Rabinovici

Elon Musk. futuro secretário de Donald Trump
REUTERS/Carlos Barria/File Photo/File Photo

O amigão de Trump mais rico do mundo, Elon Musk, está com um problema: seu acesso é limitado às informações secretas dos EUA por fumar maconha e se aplicar cetamina, um anestésico que induz um estado de transe.

Deu no Wall Street Journal e acabou reproduzido em jornais mundo afora. O problema é que Musk foi nomeado por Trump para o novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), para o qual vai precisar de maior acesso aos segredos da Casa Branca.

Os advogados de Musk recomendam que ele se contente com o acesso limitado que tem hoje. Se for preencher os formulários pedindo mais, terá que revelar seus contatos com a China, onde vende os carros elétricos Tesla, ou com o czar russo Vladimir Putin, e daí perder as permissões que obteve como outros 400 funcionários de sua empresa SpaceX, que dispara foguetes para a NASA.

O Wall Street Journal informou que Musk teria um longo histórico de uso de drogas psicoativas, inclusive LSD e cogumelos psicodélicos. Em 2018, em entrevista ao vivo com Joe Rogan, ele acendeu um cigarro de maconha, encobrindo a câmera com fumaça. Custou-lhe uma fortuna em imediata queda de ações da Tesla. 

Com seu limitado acesso às informações secretas, Musk não consegue entrar no programa de satélite espião de sua própria empresa. Nem visitar instalações que compartilham trabalhos relacionados à SpaceX. É provável que o presidente eleito Donald Trump consiga mudar essa situação. Ele já foi processado por levar documentos supersecretos para sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, e deixá-los desprotegidos.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.