O Ministério Público de São Paulo pediu o pagamento de R$ 300 mil de pagamento para reparação de danos morais causados a família de Igor Peretto, morto no início de setembro deste ano. O órgão também pediu a prisão preventiva da irmã, viúva e cunhado da vítima, todos acusados de planejar e executar a morte do empresário em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Peretto foi morto com várias facadas e, segundo o MP, os três acusados atraíram o empresário para o local do crime. A Polícia Civil aponta que o crime foi motivado por uma traição da esposa dele com o sócio da vítima. Igor e o acusado eram sócios em uma loja de carros importados em Praia Grande, que é alvo de investigação por fraudes, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
As promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bena Perez Fernandes pediram para que a prisão dos três seja mantida e preventivamente, dada a gravidade do crime e o risco à ordem pública que a manutenção dos denunciados em liberdade representaria.
Os três teriam tentado ocultar as evidências e simulado uma defesa, fugindo todos juntos do local do crime. O MP argumenta que o crime foi motivado por razões torpes e cometido de forma cruel.
Relembre o caso:
Peretto e o cunhado brigaram no apartamento por ciúmes e o acusado teria decidido matá-lo a facadas. A Polícia Civil já sabe que o cunhado de Igor, a irmã da vítima e a mulher do empresário fugiram juntos.
Mas a irmã teria decidido se apresentar à polícia. Com medo da repercussão do caso e de ameaças, a mulher de Igor Peretto também se entregou dias depois.
O cunhado, que também era sócio, foi preso na casa de um tio da viúva, no interior de São Paulo. Ele é apontado como autor do homicídio.