O Ministério Público Federal denunciou nesta quarta-feira (7) o ex-deputado Roberto Jefferson pelo ataque que promoveu contra policiais federais que foram prendê-lo em outubro deste ano. O político, do PTB, responderá a quatro crimes na Justiça.
Roberto Jefferson irá responder por quatro tentativas de homicídio, crime de resistência qualificada, crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e munição de uso permitido e restrito e posse de três granadas adulteradas.
Na ocasião, Jefferson recebeu policiais com granadas e relatou em depoimento que deu mais de 50 tiros de fuzil na direção dos agentes. Na denúncia, o MPF cita qualificadores, como uso de recurso que dificultou a defesa das autoridades. Jefferson já havia sido indiciado pela PF por quatro tentativas de homicídio.
O caso ocorreu após descumprimento de Roberto Jefferson da prisão domiciliar que ele cumpria, determinada no inquérito sobre a organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito. Ao ofender Cármen Lúcia, o ministro Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou o retorno dele à prisão.
Roberto Jefferson se entregou após oito horas desrespeitando a ordem do Supremo Tribunal Federal. Hoje ele está preso em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro.