O Ministério Público Federal adquiriu um equipamento de acesso à internet via satélite para reforçar a atuação na defesa de povos tradicionais e do meio ambiente na região Amazônica. Em nota, o MPF pontua que já fez testes durante uma missão em terras indígenas em Altamira, Pará.
O serviço, segundo o MPF, auxilia no trabalho de campo e amplia a presença do órgão em locais remotos da região Amazônica. Um exemplo foi uma chamada de vídeo nas terras indígenas Koatinemo, Arawete e Apyterewa. Na ocasião, a procuradora Thais Santi realizou a chamada de vídeo com o procurador-chefe do MPF no estado, Felipe Palha, que estava em Belém.
Mesmo falando de embarcação em movimento, navegando em rio da região, em uma área sem cobertura de telefonia móvel, a chamada não registrou problemas de áudio ou vídeo. Com isso, houve uma economia de dois dias de trabalho com a chamada.
“A atuação do MPF na região ganha em eficiência, com a possibilidade do contato direto com os locais remotos, facilitando o recebimento de denúncias, a realização de diligências, aproximando ainda mais o MPF do cidadão”, afirmou Felipe Palha.
A antena receptora é portátil, o que facilita a incursão em locais de difícil acesso. Outra vantagem é a conexão wi-fi com roteador de alta potência, que emite sinal que pode chegar a um raio de 70 metros, em uma velocidade de até 200 mega.