MPF cobra providências contra ato que paralisou Aeroporto de Guarulhos

Empresas e autoridades devem prestar informações sobre medidas para garantir funcionamento do terminal

Da redação

MPF cobra providências contra ato que paralisou Aeroporto de Guarulhos
MPF cobra providências contra ato que paralisou Aeroporto de Guarulhos
Foto: Agência Brasil

O Ministério Público Federal solicitou nesta quinta-feira (5) a órgãos públicos, companhias aéreas e empresas terceirizadas que atuam no Aeroporto de Guarulhos informações e medidas contra o ato de funcionários que causou cancelamento de voos e paralisou os trabalhos no local na última terça-feira (3). 

Os pedidos foram enviados a instituições e empresas em uma reunião de emergência. A paralisação afetou principalmente as atividades da Latam, que cancelou 167 voos e causou prejuízos a mais de 22 mil passageiros. O movimento teve início na manhã de terça-feira, com protesto de 150 funcionários de terceirizadas para movimentação de bagagens no aeroporto. 

O movimento não teve respaldo de entidades sindicais nem a busca de diálogo prévio para a negociação das demandas. Os acessos foram bloqueados e outros funcionários impedidos de carregar e decolar aeronaves. 

O grupo é contrário à portaria que regulamenta celulares em áreas restritas do terminal, onde os trabalhadores atuam. A medida visa coibir práticas ilícitas como a troca de malas que levou duas brasileiras inocentes à prisão na Alemanha em março. 

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