MPF arquiva inquérito sobre “pedaladas fiscais” contra Dilma Rousseff

Arquivamento do processo das “pedaladas fiscais” acontece seis anos após Dilma sofrer impeachment

Da redação

Processo contra Dilma Rousseff foi arquivado pelo MPF José Cruz/Agência Brasil
Processo contra Dilma Rousseff foi arquivado pelo MPF
José Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) promoveu o arquivamento do processo que baseou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por crime de responsabilidade, ocasião em que era acusada de cometer supostas “pedaladas fiscais”. Há seis anos, a então chefe do Poder Executivo deixava o mandato por ordem do Congresso Nacional.

A decisão do MPF alegou que o Tribunal de Contas da União (TCU) e Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a responsabilização dos agentes públicos investigados, “seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do Ministério do Planejamento e Orçamento”.

O inquérito civil investigava o envolvimento do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em supostas irregularidades nas operações de crédito entre o Tesouro e o Banco do Brasil que teriam sido cometidas em 2015.

Dilma era investigada pela Procuradora da República no Distrito Federal na investigação que apurava os responsáveis pelas pedaladas. Caso fosse confirmada a participação da ex-presidente, ela responderia por ato de improbidade administrativa.

Ainda em julho de 2016, o MPF em Brasília o arquivamento de uma investigação criminal sobre as pedaladas fiscais, apesar de incluir Dilma no rol dos suspeitos. Na prática, a ação significa atrasar repasses obrigatórios a bancos públicos para pagamento de benefícios sociais. 

Em agosto de 2016, o Senado condenou Dilma à perda do cargo de presidente da República por considerar que as “pedaladas fiscais” feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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