O Ministério Publico de São Paulo decidiu ampliar a força-tarefa que investiga a Prevent Senior.
São oito os promotores que apuram se a conduta dos médicos do operadora configura falsidade ideológica, falta de notificação devida para as autoridades de saúde e até mesmo homicídio.
A força-tarefa, que já começou a trabalhar na semana passada, vai avaliar os documentos enviados pela CPI da Pandemia, que já começaram a chegar em São Paulo.
A operadora é investigada pela aplicação do chamado “kit covid” - remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19 - em testes sem o consentimento dos pacientes. A empresa também é acusada de ocultar mortes e coagir profissionais.
Pedido de CPI da Prevent é protocolado na Alesp
O pedido para abertura da Comissão foi protocolado na noite desta segunda (27) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Agora, ele passará por comissões e pelo plenário da casa para que seja instalado e investigue a operadora de saúde. A expectativa é que esse processo dure duas semanas.
CPI da Pandemia avança investigações no Senado
Em Brasília, os senadores também estão aprofundando as investigações do caso Prevent Senior. Nesta terça (28), a comissão recebe a advogada Bruna Morato, que representa os médicos que fizeram o dossiê com as denúncias contra o plano de saúde.
Na quarta é a vez do empresário Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Ele é acusado de ajudar a disseminar informações falsas sobre tratamentos e remédios ineficazes contra a covid. A mãe de Hang, Regina, que morreu em fevereiro após complicações da doença, também era cliente do plano de saúde. O prontuário dela aponta que a causa da morte foi ocultada do atestado de óbito.