Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão de Anderson Torres em um Batalhão da Polícia Militar no Distrito Federal. O ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou, em decisão nesta sexta-feira (5), que não é necessário transferir o ex-secretário de Segurança Pública do DF “para o hospital penitenciário, conforme relatório médico e concordância da defesa”. 

Na mesma decisão, Moraes permite a visita de senadores para Torres, mas proibiu a visita de Flávio Bolsonaro e Marcos do Val. Ele justifica a proibição afirmando que os senadores têm conexão com “investigações das quais ambos fazem parte”, no inquérito que apura os atos criminosos de oito de janeiro.

As visitas dos senadores deverão ser realizadas sem acompanhantes, celulares ou máquinas que possam gravar a visita, equipamentos eletrônicos ou mensagens para Anderson Torres. 

No último dia 28, Moraes pediu uma avaliação da Administração Penitenciária do DF sobre uma possível transferência de Torres. A decisão do ministro ocorre após pedidos de habeas corpus da defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário da Segurança Pública do DF. 

Apesar dos pedidos, a defesa e Moraes entenderam que a transferência não seria necessária. Na semana passada, os advogados de Torres pontuavam que ele teve uma crise e estava passando por tendências suicidas.