O modelo de volta às aulas escolhido por grande parte dos estados brasileiros tem provocado queixas por parte dos professores que reclamam de sobrecarga. As informações são da repórter Maira Di Giaimo, da Rádio Bandeirantes.

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O formato híbrido que mistura o estudo online e presencial será adotado em estados como São Paulo, Paraná, Maranhão e Distrito Federal. O Amazonas foi o primeiro a reabrir as escolas e a colocar em prática a novidade.

Antes dos colégios públicos, no começo desta semana, Manaus já tinha liberado o ensino presencial nas unidades particulares.

Com a necessidade de preparação de diferentes formatos de aula, o trabalho triplicou, relata Rosi, professora de uma instituição privada de ensino na cidade.  A sobrecarga também preocupa os professores do ensino público do Amazonas.

Já durante os meses de home office, o trabalho aumentou bastante; muitos tiveram de aprender a usar ferramentas online e a repensar o formato das aulas.

Com a retomada, a dúvida da Luana, professora da rede estadual em Manaus, é se a ausência dos profissionais do grupo de risco vai impactar na carga horária.

Autoridades

A secretaria da Educação do Amazonas foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou.

Em São Paulo, o retorno das aulas presenciais está previsto para o dia 7 de outubro, também no formato híbrido.

Para evitar a sobrecarga, o secretário de Educação, Rossieli Soares, promete diálogo com os professores até definir a melhor maneira de retomar as atividades.

Além de São Paulo e Amazonas, o Distrito Federal também já tem data marcada para o retorno parcial das aulas presenciais: 31 de agosto.

Os outros estados ainda não anunciaram o dia exato da reabertura das escolas.