Já está pronto e articulado e bem entendido com os comandantes das três armas o projeto que obriga o militar que quiser ser candidato a se retirar das Forças Armadas. Reformado, poderá entrar na política, é o que diz o projeto. O ministro Padilha já começa a trabalhar isso com os partidos e está indo bem.
O que vem soando como inoportuna, é uma outra discussão: essa sobre a mudança do artigo 142 da Constituição, com o objetivo de deixar mais claro que não há previsão constitucional de que as Forças Armadas possam tutelar o governo ou a política.
Houve um tempo que setores bolsonaristas brandiam uma certa interpretação deste artigo que transformava as Forças Armadas em poder moderador. Isso não avançou, nem fazia, nem faz sentido. A conclusão é que o artigo 142 é suficientemente claro e pode, deve continuar como está, sem novos e inúteis desgastes.